sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como chegamos aqui

O que poucos alunos sabem é a maneira como esses loucos tornaram-se D.A. Então neste artigo espero explicar resumidamente como tudo ocorreu.

O nosso presidente Fabio há alguns anos presenciou o fim do estacionamento para os alunos do CEFET/RJ e indignado com a situação foi buscar o D.A. - tarefa esta que não logrou êxito, devido a dificuldade de encontrar os teoricamente "representantes dos alunos". Ele então como cidadão comum entrou na ALERJ com um pedido referente ao estacionamento, mas sozinho não conseguiu nenhum efeito e desde então vem lutando por um D.A. atuante. Paralelamente, desde o início do curso, nosso vice-presidente Luciano, sempre esteve descontente com o conteúdo do fluxograma do seu curso(automação). Porém, não conseguia adeptos para lutarem por uma mudança. Notou falta de voz dos alunos, cursando uma disciplina, viu metade dos alunos serem jogados em prova final de forma totalmente arbitrária, por nascerem com o nome errado(vide primeiro tópico do blog). Quando o Fábio comentou com ele o problema do estacionamento e propôs a criação de um DA atuante, começaram juntos esta luta .  Com o tempo e os acontecimentos, mais alunos se juntaram aos dois nesta busca por soluções e melhorias para o CEFET. Porém, eles foram descobrindo que muitas delas poderiam ser facilmente resolvidas com um Diretório atuante.


Pois bem, Fabio e Luciano buscaram dialogar com o D.A. e conseguiram uma assinatura do então presidente que os davam o direito de participar dos conselhos do CEFET/RJ. Porém, encontravam barreiras nos momentos em que precisavam falar pelos alunos, já que não eram os representantes oficiais dos mesmos. Com a chegada de novos alunos querendo um D.A. atuante, o movimento ganhou força e forma. Então a eleição pedida a anos teve que sair por outros meios que não fosse da organização do próprio D.A. Depois de meses de espera, o estatuto do Diretório Acadêmico apareceu e nos possibilitou contestar o mandato da chapa que se dizia "eleita" durante anos. Mobilizamos os alunos para uma nova eleição, que surtiu efeito pois todos estavam cansados deste D.A. apático. Assim, uma comissão eleitoral foi montada e tudo foi feito com muita cautela, transparência e seriedade, inclusive com a participação da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ). Tudo foi feito diante das leis e só houve uma chapa inscrita, a dos alunos que iniciaram esta luta por esta mudança no Diretório Acadêmico.

No dia 16/11/2010, a comissão eleitoral nos empossou e nossa eleição foi discutida no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo encarada com muita expectativa pelos conselheiros, que também estavam sentindo falta da mobilização dos estudantes da graduação do CEFET-RJ. Desde este dia estamos agindo como um Diretório Acadêmico Atuante que sempre foi a nossa luta. Esperamos com isso aproximar os alunos e mostrá-los os seus direitos e a sua participação para melhorar a nossa Instituição de Ensino.

sábado, 20 de novembro de 2010

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

O CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) é o Conselho Acadêmico mais importante do CEFET, e no dia 18 de novembro de 2010 realizou sua última reunião ordinária de 2010, cuja pauta e comentários seguem:

Pauta:
1 Enem como entrada única
2 Certificação pelo Enem
3 Edital concurso professor
4 Avaliação institucional

RESUMO

1.   Basicamente todos os conselheiros estão contra o ENEM como entrada única no CEFET devido aos acontecimentos no exame, como atraso nos resultados. O que resulta em alunos entrando no meio do período, dentre outros problemas. O grau de dificuldade da prova também foi apontado como indesejado para o perfil do aluno que o CEFET-RJ deseja. Porém, o Fabio (Presidente do D.A.) destacou a importância do método de avaliação unificado e da quebra do paradigma das provas tecnocratas, que apenas provam a capacidade de decoreba de fórmulas e repetição dos candidatos. Assim, todos concordaram com a sugestão do Prof Felix (Chefe do DEPES), que destacou a importância de termos um "Plano B" para o caso de suspensão do ENEM pela justiça. Para finalizar, foram marcadas reuniões para fevereiro com o intuito de discutir e votar se em 2011 continuaremos a usar o ENEM como única forma de ingresso no CEFET.

2. O INEP queria que o CEFET certificasse os aprovados pelo ENEM com o diploma de Ensino Médio. Todos votamos contra pois estaríamos banalizando o ensino do CEFET já que qualquer um que fizesse um mínimo de pontos no ENEM poderia requerer um diploma de conclusão emitido pela instituição CEFET e os que o conseguiram mediante seus esforços aqui, não teriam seu valor reconhecido.

3. Neste item foi apresentada a minuta do Regulamento para Elaboração de Editais Docentes elaborada por uma comissão de conselheiros. Este documento é importante para evitar que ocorram "lambanças" nos concursos para professores, e torne o processo mais transparente.

4. Ao contrário do que muitos pensavam, não foi discutida a avaliação que sofremos pelo INEP, e sim foi sugestionado que se crie uma comissão para pensar uma maneira do CEFET realizar auto-avaliações periódicas e poder apontar os problemas para serem solucionados. Estamos fazendo parte desta comissão.

Bem Vindo !

Este blog foi criado para ser um canal de comunicação entre o novo Diretório Acadêmico e os alunos do CEFET-RJ. A troca de diretoria se mostrou necessária pelo fato dos alunos da Instituição, hoje, estarem a mercê de muitos problemas. Sendo estes, causados principalmente por não saberem como agir em determinadas situações ou por não ter quem os defendam em instâncias superiores.

Mas então, o que o diretório faz? Qual seu motivo de existir?
Basicamente, a função do diretório é possibilitar ao aluno ter uma voz mais ativa e assim, poder solucionar seus problemas na faculdade e auxiliar nas futuras decisões da Instituição de forma que estas contribuam para sua formação.

Por exemplo, certa vez, uma turma foi dividida em 2 grupos, cada um faria uma visita e cada aluno entregaria um relatório sobre a mesma. A visita de um dos grupos foi cancelada e estes alunos tiveram que realizar uma prova. Os estudantes alegaram que o conteúdo da avaliação não foi dado em sala de aula. Assim, maioria do grupo que teve de fazer a prova ficou abaixo da média indo para prova final. Apesar de reclamarem, os alunos acabaram tendo que fazer a prova final.
Neste caso, é função do D.A. entrar nessa briga e defender os alunos.